Bons jogos esquecidos: Parasite Eve - Parte 1

Há muito tempo eu fiz um post sobre bons jogos que foram esquecidos, que na época foi até sobre a série Rival Schools. Agora eu volto a falar sobre outra série que a muito tempo não da as caras nos consoles: Parasite Eve.

O ano de 1998 foi para o Playstation uns dos melhores ano de sua existência, com lançamentos de peso como Resident Evil 2, Xenogears, Metal Gear Solid e o alvo desse post.

Produzido pela Square Co. (atual Square Enix) Parasite Eve foi inspirando no romance de mesmo nome escrito por Hideaki Sena e publicado em 1995, e em 1997 foi adaptado para o cinema. As histórias do livro e do jogo diferem em vários pontos, mais a essência é a mesma para ambos: "O pior inimigo mora dentro de nós mesmos".

   Em Parasite Eve a história começa véspera de natal de 1997. A policial Aya brea assistia junto a alguns amigos uma ópera no Carrigie Hall em Manhattan. Todos pareciam encantados pela peça, mais principalmente estavam fascinados pela a atriz no palco. Em um certo momento da atuação os seu olhares se cruzam, e algo estranho e terrível acontece. Os olhos da atriz mudam, e os atores começam a entrar em combustão espontânea, algo que logo afeta grande parte do publico. Todos que ficaram morrem queimados, com exeção de Aya que não sofre nada. A atriz contínua a sua canção, e Aya vai até ela em busca de uma explicação.

Esse é o inicio de uma história que transcorre em seis capítulos, aqui chamados de dias, e que levam Aya a descobrir a verdade sobre esses eventos e sobre ela mesma conforme seus poderes aparecem.

Com uma mistura de RPG e survival horror, devido a mobilidade pouco comum para jogos de RPG da época e que possibilitava manusear Aya pelo campo de batalha antes de cada ataque ou desviar dos ataques inimigos, PE possuía um enredo único, criando um género chamado pela Square de “Cinematic Adventure Game.

A cidade de Nova Iorque foi representada em diversos pontos famosos que são cenários para o jogo, como o próprio Carnigie Hall, o Central Park. o Museu de História Natural Americano, o bairro SoHo, e o Crysler Building, esse ultimo e palco para um modo extra, liberado após terminar o jogo pela primeira vez. Nesse modo você devia subir os 70 andares do prédio enfrentando inimigos bem fortes e chefes mais ainda, até chegar no topo e lutar contra verdadeira Eve,o inimigo mais forte de toda a serie.

Mais na verdade o inimigo na maior parte do jogo é algo muito menor, mais de suma importância para diversos seres vivos: A Mitocôndria. Eu não vou tentar dar uma aula de ciências aqui [coisa que o jogo até faz em alguns momentos], mais uma pequena explicação vai bem.  A Mitocôndria é uma das mais importantes organelas celulares, sendo responsável pela respiração celular, resultando em energia para sobrevivência das células e outras funções. Elas possuem a sua própria cadeia de DNA, o DNA mitocondrial. É nesse ponto que a história do jogo pega o gancho, com uma mitocôndria, Eve, passando através de incontáveis gerações como organelas presentes dentro de estrutura celular humana, e que de repente decidisse afirmar seu direito biológico de autonomia através de um hospedeiro humano e dominar o mundo. Sua capacidade de manipular outras mitocôndrias, e por tabela as células, possibilita-a de cria as aberrações que você enfrenta durante o jogo.

 

Bem, espero não ter deixado muita coisa para trás, mais o game tem muito que só pode ser experimentado jogando.

Na segunda parte eu vou falar sobre a continução, Parasite Eve 2, que também saiu para Playstation.